sexta-feira, 26 de setembro de 2008

O dia em que perdi os alfaces (04/Set/2007)



Eu nunca fui fanática por filmes de terror ou suspense, gosto deles, mas sempre vou preferir as comédias românticas. Elas são seguras e felizes!
Acho que faço o mesmo tipo de escolhas (seguras e felizes) para as pessoas que eu amo, lugares em que passeio e comidas que me agradam. Por isso sou a maior inimiga das goiabas, além do gosto não ser amigável, a idéia de ter que dividir o meu prazer um com bichinho, me desagrada. A goiaba, sendo assim, foi a criadora de um paradigma alimentar para mim. Coisas que são habitadas por bichos de cor, consistência ou hábitos sanitários duvidosos passaram a ser cortados da minha grade alimentar.
Perdas inesperadas foram a berinjela. Ah, tão amada berinjela. Suculenta e multidisciplinar, Berinjela! Se foi na terceira ou quarta fatiada. Depois dela, dramaticamente, numa história onde eu não fui testemunha ocular, mas o interlocutor é de inquestionável credibilidade, se foi o pepino. Pior do que isso, o pepino, geladinho e azedinho, era de conserva! Isso quer dizer que o medonho do bicho estava ali mumificado sabe-se lá desde quando!
Resiliente, superei a dor pela segurança de que sempre haveria o tomate e o alface! Até hoje!!!!!!!!!!
Depois de um crocante passar de faca no talo do alface, com a boca já cheia de água, a descoberta. Lá se foram os alfaces!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Isso comprova a minha teoria de que a ignorância é uma benção. Antes eu nunca tivesse cortado aquele alface.

DEUS POR FAVOR, NÃO ME TIRE OS TOMATES!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

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